Links da semana (weekly)

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    • It is the country with the sixth highest GDP per capita in the world; where people buy the most books; where life expectancy for men is the highest in the world, and not far behind for women; it's the only country in Nato with no armed forces (they were banned 700 years ago); the highest ratio of mobile telephones to population; the fastest-expanding banking system in the world; rocketing export business; crystal-pure air; hot water delivered to all Icelandic households straight from the earth's volcanic bowels; and so on and so forth.
    • All are equal

O Comendador... e os comentadores.

Não resisti.
De passagem pelo Umbigo, dou com um post sobre um artigo do Comendador Marques de Correia no Expresso de 12 de Maio. Todos a malhar no homem que, pelos vistos (digo eu, que não leio o Expresso vai para 20 anos!...), gosta de dar uma no cravo outra na ferradura... O engraçado é que parece que ninguém deve ter lido com atenção o artigo do senhor, ou, pelo menos, o parágrafo seguinte:

Foi por isso que não resisti.
E deixei lá também o meu comentário:

Desta vez, por acaso, nem concordo com o Paulo Guinote. Acho que cada um tem direito às suas esquizofrenias. Se quiser pôr os seus pseudónimos a discutir uns com os outros, pois que o faça. As certezas são uma coisa reservada aos infalíveis. E de infalíveis está o mundo cheio.

Por falar nisso: o que me incomoda mais é que, 22 comentários depois, ninguém tenha dado pelo facto de que o Comendador deu uma calinada científica. De facto, a água NÃO É constituida por duas MOLÉCULAS de hidrogénio e uma de oxigénio!...
Mas isso é um pormenor irrelevante. Estou a ser esquizofrénico, não é verdade?

Links da semana (weekly)

World Wide Telescope

Havia sido prometido há algum tempo - eis que vê a luz do dia: o World Wide Telescope.
Um estupendo projecto da Microsoft que nos permite passearmos pelo Universo como se possuíssemos o melhor dos telescópios do mundo. Na verdade, o WWT combina as imagens que lhe chegam dos telescópios de todo o mundo e coloca-as à nossa disposição. As possibilidades educativas são imensas...
Segundo se pode ler no site do WWT, os objectivos principais do projecto são:

  • To aggregate scientific data from major telescopes, observatories and institutions and make temporal and multi-spectral studies available through a single cohesive Internet–based portal.
  • To re-awaken the interest for science in the younger generations through astronomy and new technologies through the virtual observatory of the WWT. This also provides a wonderful base for teaching astronomy, scientific discovery, and computational science.
No vídeo abaixo assiste-se à apresentação do projecto por Roy Gould numa TED Talk recente.



Só há uma "coisinha": é que os requisitos do computador para correr o programa são:
  • Microsoft® XP SP2 (minimum), Windows® Vista® (recommended)
  • PC with Intel Core 2 Duo processor with 2 gigahertz (GHz) or faster, recommended
  • 1 gigabyte (GB) of RAM; 2 GB RAM recommended
  • 3D accelerated card with 128 megabytes (MB) RAM; discrete graphics card with dedicated 256-MB VRAM recommended for higher performance
  • 1 GB of available hard disk space; 10 GB recommended for off-line features and higher performance browsing.
Ooops! E agora, José?

Google Friend Connect

Ora aqui está a tecnologia que vai desviar a atenção das redes sociais para os conteúdos. Como sempre devia ter sido...

Os desafios do professor

A partir do Terrear, chego a um texto do António Nóvoa retirado de uma palestra proferida em São Paulo. Onde, entre outras coisas se diz:

É também um paradoxo a glorificação da sociedade do conhecimento em contraste com o desprestígio com que são tratados os professores. Como se por um lado achássemos que tudo se resolve dentro das escolas e, por outro, achássemos que quem está nas escolas são os profissionais razoavelmente medíocres, que não precisam de grande formação, grandes condições salariais, que qualquer coisa serve para ser professor.
E por fim há um outro paradoxo entre a retórica do professor reflexivo e, ao mesmo tempo, a inexistência de condições de trabalho concretas – desde condições de tempo, a matéria-prima mais importante da reflexão – e desenvolvimento profissional que possam, de fato, alimentar a idéia do professor reflexivo. São paradoxos que precisamos saber ultrapassar e, para isso, é importante a mobilização, o combate coletivo dos professores.

A profissão tem um déficit grande de organização no interior das escolas. Enquanto que outras profissões conseguiram manter as duas camadas, uma mais macro, a exemplo das grandes ordens dos médicos, dos farmacêuticos ou engenheiros, [que] conseguiram manter um nível de debate político macro muito forte, mas isso não os impediu de terem modelos de organização nas instituições muito mais fortes do que os nossos. Os modelos de organização dentro das escolas são muito débeis, muito burocráticos. E isso nos tem prejudicado muito.
É preciso buscar modelos de organização nas escolas que mudem as formas como os professores se organizam, como a profissão está organizada. A quem é que temos que prestar contas de nosso trabalho? Como é possível encontrar outro modelo de trabalho profissional, mais próximo da realidade institucional e que permita à profissão ter uma capacidade de intervenção que hoje em dia, é preciso reconhecer, ela não tem? Tem no nível político mais geral, na maior parte dos países, mas não no nível da organização da instituição concreta. E não tem no plano do reforço do que designamos por colegialidade docente, o grupo de professores daquela escola, em que seja possível consolidar formas de colaboração muito mais fortes. Continuamos a ser uma das profissões onde se colabora menos, do ponto de vista profissional. Não digo do ponto de vista sindical, porque muitas vezes é bastante mobilizada. Mas do ponto de vista do gesto profissional, do dia-a-dia profissional, da rotina, há um grande déficit de colaboração. E isso é fatal para nossa organização como profissão.
Para ler o artigo completo, clicar aqui.

Links da semana (weekly)

  • Um interessante artigo de Isabel Mendonça sobre a Educação e o seu futuro.

    tags: education, future, learning, school

    • ensino por infecção
    • ensino por infecção
    • teoria da imersão
    • Os alunos são orientados para analisar, sintetizar, criticar e, sobretudo, para criar e estimular o gosto pelo risco e espírito de iniciativa, aumentando a auto-confiança e elevando o padrão de qualidade da comunicação verbal e escrita. Assim, o aluno acaba por adquirir maior conhecimento do que aquele que recebe, pela pesquisa e envolvimento exigido nos trabalhos práticos desenvolvidos, ampliando assim a sua criatividade e auto-estima, capacidade de análise e síntese num ambiente estimulante de continua descoberta.
    • decidiu desenvolver um projecto juntamente com outros colegas, de diferentes áreas, onde era proposto aos alunos um desafio: esquecer a história política do planeta Terra e criar um sistema político em Marte. O desafio consistia, pois, em largar toda a bagagem terrena e recomeçar com um novo sistema político, que deveria ser desenvolvido pelos jovens estudantes.
    • no Centro de Formação do Concelho de Loulé, um trabalho de investigação sobre “Expressão Corporal na formação contínua de professores do ensino secundário”. O curso fez incidir o seu conteúdo na identificação e integração de fórmulas para minimizar o mal-estar do professor e a capacidade deste intervir junto do estudante, por forma a obter da sua parte uma maior motivação perante a situação de aprendizagem. Esta aposta numa formação alternativa para professores, levou à colocação em prática, na sala de aula, de técnicas de relaxamento, na utilização de actividades expressivas, nomeadamente dramatização de conteúdos e partilha de emoções, aprendidas durante a sua formação. Por fim, e não menos importante, concluiu-se que os “dilemas relacionais” dos professores relativamente à indisciplina, se resolviam com a introdução de estratégias expressivas e com atitudes decorrentes de um maior bem-estar do próprio professor, havendo uma maior motivação e conforto na aprendizagem por parte dos alunos.
    • “Building Schools for the Future”. O desafio consiste na reabilitação e renovação de todo o parque escolar do ensino secundário
    • Neste programa, toda a comunidade é convidada a participar. Assim, podemos encontrar no site da BSF mensagens convidando alunos, pais, funcionários, docentes e autoridades locais a darem o seu contributo de forma pró activa. Tal é alcançado nomeadamente, pela promoção de debates sobre o que deve ser uma escola moderna, como deve ser construída, o que deve oferecer para que se torne mais atractiva, onde devem ser aplicados os fundos e quais as áreas que carecem de mais trabalho e atenção. O objectivo está bem definido: uma profunda mudança na experiência educativa, quer para os alunos quer para os professores, e ainda uma forte aposta na aprendizagem ao longo da vida que se estende a toda a comunidade sem excepção.
  • Educational Origami is a blog, and a wiki, about the integration of ICT into the classroom.

    tags: education, wiki, learning, resources, web2.0

  • Planetário virtual. Muito bom para a observação do céu e estudo das constelações.

    tags: astronomy, software, science, opensource, space, stellarium, physics

  • Conjunto de actividades e jogos em flash para alunos da Pré, 1º Ciclo e 2º Ciclo. Muito bom para usar com o quadro interactivo.

    tags: QI, flash, resourses

Renovar o ensino. Ideias de futuro.

Acabo de ler um artigo muito interessante numa "revista" online intitulada IM Magazine.
Chama-se "Renovar o ensino. Ideias de futuro" e é da autoria de Isabel Mendonça.

Quem utilizar o Diigo, pode juntar-se à "conversa" que iniciei em torno do artigo...
Sim, porque o Diigo também pode ser encarado como uma "rede social" - com a diferença de que se centra nos objectos (textos, sons, imagens) e não nas ferramentas (blogues, fóruns, mail,...).

(Amigos do Interactic, faço-me entender? Para quê repetir a mesma entrada em sítios diferentes?...)