Criar um álbum de fotos e partilhá-lo

Embebendo
Pode pensar-se que embeber um documento num blogue (ou site) não faz sentido uma vez que se resolve o problema com uma simples ligação para um .pdf que leva à abertura do Adobe Reader. Acho que não é bem assim. O facto de o documento (ou apenas a primeira página do mesmo) estar visível na própria página do blogue torna-o mais palpável. Um dos problemas da Internet é precisamente este - a falta de "visibilidade" dos seus conteúdos.

Issuu mesmo
Talvez por isso, os serviços de guarda e partilha de documentos têm tido grande popularidade. Além disso, este tipo de serviços tem óbvias e úteis aplicações no campo educativo. Já aqui falei do Scribd e do Issuu. Este último, atendendo às sua características de visualização parece-me bastante apropriado para álbuns de fotografias. No entanto, só aceita para upload ficheiros no formato pdf... E como criar um álbum de fotos neste formato?

OpenOffice, help me!
Depois de ter andado à procura de freeware que facilitasse a criação dos ditos álbuns em pdf, desisti porque só encontrei software pago... Até me ter lembrado que o OpenOffice (pacote gratuito concorrente do Microsoft Office) exporta directamente os seus documentos para o formato pdf. Assim, utilizando o OpenOffice Impress (o PowerPoint lá do sítio) e um pequeno utilitário que faça o resize automático das fotos (por exemplo o VSO Image Resiser) é possível criar facilmente um álbum de fotos em pdf. Aconselho, por uma questão de poupança de espaço em disco e tempo de upload, que as fotos se fiquem pelos 1024x768 ou perto disto. Para servir de exemplo, o álbum abaixo, com cerca de 30 fotografias, pesa 6 Mb.
Estou certo, com tanto serviço Web 2.0 por aí, que existe um modo mais simples de o fazer. Aos álbuns do Issuu, só sinto falta de uma música de fundo. Mas não está na moda dizer que "menos é mais"'...

Porto-Perda
Para ilustrar o resultado final, deixo aqui uma experiência feita a partir de fotografias recentemente tiradas na baixa do Porto, cada vez com menos gente...
Para aqueles que conhecem bem o Porto, fica o desafio de adivinharem o percurso errático do autor.

Nota (ou teoria das bolas quadradas...)
: Convém salientar que a máquina utilizada para a captura das imagens não faz jus à perícia do fotógrafo... ;-)

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