Acabadinho de assistir a uma demonstração de um "quadro interactivo", percebo que finalmente o omnipresente quadro preto e o desagradável pó de giz estão prestes a deixar-nos. Contudo, algumas interrogações se me levantam:
- Com o aumento da idade da reforma, a introdução destes novos meios vai ser muito dificultada nas nossas escolas. Não pude deixar de notar o sorrisinho temeroso dos meus colegas cinquentões (que, pelos vistos, irão ser "titulares"...);
- Por muito que se tornem acessíveis, estes novos dispositivos irão cavar ainda mais o fosso entre ricos e pobres;
- Finalmente, apesar de reconhecerer a enorme vantagem destes novos meios audiovisuais, receio que o texto seja relegado para um "papel" secundaríssimo e com isso se perca a capacidade de raciocínio e de estruturação mental das ideias e ainda um manejo ágil da língua materna. Como diz o outro - "menos é mais"...
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