No walls, no classes, no teachers, no bells...

Ainda me estou a rir.
Nem há dois dias aqui coloquei o texto que enviei para o Correio da Educação, armado em provocador, dizendo que dentro de dez anos as boas escolas não terão "aulas", nem "disciplinas", e que os professores serão em reduzido número... E hoje, através da KnowledgeWorks Foundation, de que já falei, encontro um artigo na National Public Radio que tem o desplante de me informar que o meu calendário está DEZ anos atrasado!
O melhor é ler o artigo todo. Entretanto, fica aqui um cheirinho:

  • No classes. Students work on projects they select themselves. Projects are tailored to fulfill state curriculum requirements.
  • No teachers. Students consult with "advisers" who are available through the day to guide their work. Advisers do not "teach" in the traditional sense. They guide students' work.
  • No hierarchy. The school is run like an agricultural cooperative. Advisers are owners, rather than employees. There is no principal.
  • No bells, no firm schedule. Time is set aside for lunch and for quiet reading. Other than that, students choose how to spend their time. If they fall behind, advisers help them get back on track.
  • No walls. Students work in an open environment and can confer with other students and advisers as needed. There's no central office.
  • And no janitors. Students clean the bathrooms and the rest of the school themselves.

1 comentário:

Fátima André disse...

Garanto-lhe que em Portugal o atraso não será apenas de 10 anos, mas muitos mais... com pequenas ressalvas para o ensino privado.
No ensino público em Portugal não acredito que seja possível implementar coisa semelhante... pelo menos no meu tempo... e ainda me faltam 25 anos para a reforma... (isto se os governos seguintes não se lembrarem de passar a idade da reforma para os 70 ou 75! Quiçá... :(