Ainda a propósito do último número da Página da Educação a que se fez referência no post anterior, registe-se o breve artigo de José da Silva Ribeiro - Tecnologias digitais para a inclusão social - que nos fala da ênfase que se deve atribuir, já não à exclusão digital, mas à "desigualdade digital" [sublinhados meus]:
Investigadores e estudiosos da Internet como DiMaggio e Hargitai propõem que, na era da grande massificação da Internet e das tecnologias digitais, a focalização desta questão se mova da exclusão digital para a desigualdade digital. A desigualdade para estes autores abrange cinco variáveis principais:
a) meios técnicos – desigualdades relacionada com o acesso à banda larga,
b) autonomia – conexão no trabalho ou em casa, monitorizado ou não, tempo limitado ou livre, etc.
c) conhecimento, habilidade e competências - como pesquisar, baixar e utilizar informação ou a utilização dos artefactos digitais actualmente disponíveis,
d) apoio social – orientação ou aconselhamento por usuários mais experientes,
e) intenção – razões da utilização da Internet e das tecnologias digitais: aumento da produtividade, melhoria do capital social, consumo, entretenimento, aprendizagem, etc..
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