No relatório de 2007 da OCDE sobre a educação é possível confirmar algumas afirmações recentes de responsáveis políticos, mas também se desmontam alguns mitos.
Por exemplo: os professores em final de carreira ganham relativamente bem; o tempo despendido na escola pelos professores é relativamente baixo (como os dados se reportam ao ano de 2005, pode afirmar-se que, ironicamente, o escasso tempo passado na escola se deve principalmente aos que ganham "relativamente bem", por via das reduções horárias...). Mas há um mito que parece cair por terra neste relatório: os gastos globais com a educação não-superior em Portugal estão abaixo da média da OCDE.
Em suma: parece que os professores no início e meio de carreira terão de pagar a factura do "forrobodó" que imperou durante muitos anos nas escolas portuguesas...
Quer-me parecer que esta lógica se pode estender a todo o país: os que têm menos de - digamos - 50 anos vão pagar fortemente o luxuoso banquete que os seus pais encomendaram nos anos 80 e 90.
O ESTADO NOVO DE SALAZAR, NA MEMÓRIA DE QUEM O VIVEU
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Por A. Galopim de Carvalho Só os portugueses e as portuguesas com mais ou
menos 15 anos no dia 25 de Abril de 1974, hoje a rondarem os 65, podem ter
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